sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Maconha, canabidiol e outros derivados.


Ainda feliz com a mudança de posicionamento da ANVISA com relação ao Canabidiol (CBD), o qual deixou de ser proibido para figurar dentro do grupo das substâncias controladas, gostaria de salientar que existem uma série de outras patologias, além das crises convulsivas, que poderiam ser tratadas com as diferentes substâncias químicas encontradas na planta conhecida popularmente como Maconha.

Este texto não tem o objetivo de discutir a legalização do ato de fumar maconha de maneira recreacional, mas sim, de argumentar que diferentes patologias poderiam ser melhor tratadas caso os diferentes derivados da Cannabis sativa fossem tratados pelas agências reguladoras com maior flexibilidade. 

Dor crônica, esclerose múltipla, estresse pós-traumático, sintomas do tratamento medicamentoso da AIDS e Câncer, são alguns exemplos de patologias cuja literatura mundial disponibiliza uma infinidade de artigos demonstrando efeitos benéficos de diferentes derivados da Cannabis. Por outro lado, os pacientes portadores de cada uma destas doenças continuam sofrendo com as limitações dos tratamentos atuais.

Assim, mais do que descriminalizar  ou não a maconha, os esforços iniciais poderiam concentrar-se em estimular o uso terapêutico dos seus derivados, como o que passou a acontecer como o CBD neste início de 2015. 



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