Em
2008, diversos guias passaram a recomendar um mínimo de 75 minutos semanais de
atividade física intensa (AFI) ou 150 minutos semanais de atividade física
moderada (AFM), para que os benefícios para a saúde (em especial a
cardiovascular) pudessem ser efetivamente percebidos. Todavia, questões como:
até onde estes benefícios chegavam? A partir de que momento o excesso de
atividade física pode ser prejudicial? Ainda não estavam claros.
Na
tentativa de responder a estas questões, um grupo de pesquisadores do Instituto
Nacional do Câncer Americano, reuniu os dados de 661.137 pessoas com idades
variando entre 21-98 anos. Estas foram
divididos em grupos de acordo com a quantidade de minutos por semana em que
praticavam atividade física e comparados em sua longevidade com pessoas
sedentárias.
O gráfico acima é interessante sob dois aspectos: 1) porque
mostra que a partir de determinado ponto as horas a mais de treino não
significam mais benefícios sobre a saúde cardiovascular e 2) porque, por outro
lado, mostram que o excesso de treino não prejudicou de maneira
estatisticamente significante a longevidade dos indivíduos estudados.
Assim,
para aqueles que ainda tinham dúvida sobre a quantidades de horas para
exercitar-se durante uma semana, o gráfico nos diz: mexa-se e depois que a
inércia sair do corpo, coloque como objetivo pelo menos os 75 min/AFI ou 150
min/AFM por semana.
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