Há um bom tempo que o uso indiscriminado de inibidores da bomba de prótons (IBP) é tema aqui no Blog, para ver um artigo anterior mostrando dados de uso abusivo e revisão das interações medicamentosas: CLIQUE AQUI!
Em estudo publicado nesta semana na revista científica PLOS ONE, um grupo de pesquisadores da Universidade de Stanford, utilizando dados de aproximadamente 3 milhões de pessoas, investigou a relação entre o uso de inibidores da bomba de prótons e o risco de infarto agudo do miocárdio. Na tabela abaixo você observa a compilação dos principais resultados do trabalho:
Quando observo a tabela penso em duas coisas: primeiro que o uso abusivo de IBP começa a mostrar suas consequências. Segundo, que nós, farmacêuticos, temos que começar a identificar as diferenças entre os fármacos dentro da mesma classe, ou seja, observe o risco induzido pelo omeprazol e pantoprazol é muito maior do que aquele demonstrado pelo uso de esomeprazol.
Mas aí você vai me dizer: um farmacêutico não pode substituir fármacos dentro da mesma classe. Correto! Embora já tenhamos legislação que nos permita fazer algo próximo a isso (mas isso é conversa para outro artigo). Por outro lado, se você, assim como eu, acredita que é possível ir além na nossa profissão. Pode ver nesse tipo de dado uma boa oportunidade para escrever para um médico sugerindo a substituição de um fármaco por outro.
Caso queira fazer, me coloco a inteira disposição para ajudar! E para começar, AQUI você pode acessar o artigo original.
Um abraço,
Fabrício Assini
Como posso fazer isso, os médicos não gostam, de opiniões de farmacêuticos?
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